1
Ao marujo que anda absorto,
cuida que o dito malogra,
“um amor em cada porto”
e em cada porto uma sogra!
2
A velhinha tão "carente",
vendo o 'gato' peladão,
ficou mais incandescente
que chaminé de vulcão.
3
A verdadeira amizade,
não exige recompensas,
assim como nos aplaude,
nos corrige, sem ofensas.
4
Cansado, o velho marujo
tenta a manobra no cais,
o caso é que o dito cujo
nem consegue atracar mais.
5
Doces lembranças guardadas,
no peito, quem não as tem?
De caminhar de mãos dadas
por sobre os trilhos do trem.
6
Ele inventa mil diabruras,
corre, pula, esse meu neto,
com as suas travessuras
é o meu ator predileto.
7
Eu conheci um “gatão”,
gato mesmo! É brincadeira,
só pegou na minha mão,
já me filou a carteira.
8
Herói dos inconfidentes,
não conheceste a vitória,
mas teu nome, Tiradentes
ficou gravado na História!
9
Lembra uma taça de vinho,
de inebriante sabor,
quando, com muito carinho,
tu me beijas, meu amor.
10
Magro e comprido, o Quinzinho,
assim mesmo tem quem goste,
é o cachorro do vizinho
que sempre o toma por poste.
11
Meu avô... lembro seu jeito,
seu olhar... quanta doçura!
E havia naquele peito
uma usina de ternura.
12
Minha filha é tão bonita,
amamentando o meu neto,
numa ternura infinita,
é fonte de puro afeto.
13
Minha mulher é uma brasa,
diz ter ordens da sogrinha,
implantou “lei seca” em casa;
mato a sede na vizinha…
14
Na penumbra, ao sol poente,
lembrando os bailes de outrora,
dois velhinhos ternamente,
na sala, dançam agora.
15
Numa ilusão, tal criança,
volto sempre ao mesmo cais,
naquela doce esperança
de te ver uma vez mais.
16
Olha o copo, o beberrote,
aplica o golpe e malogra,
vai com tanta sede ao pote,
bebe o laxante da sogra.
17
O problema é que essa gente,
com tanta "oferta" hoje em dia,
vai logo pros "finalmente",
pois nada mais arrepia!
18
O Rosário de Maria,
a meditar nos conduz,
são as lágrimas que um dia,
Jesus derramou na cruz.
19
Pelo sol, pela beleza,
deste céu, do mar, da flor,
e por toda a natureza,
eu te agradeço, Senhor.
20
Pra que teu lar seja um templo,
pleno de amor e de paz,
mostra o caminho do exemplo,
que é sempre o mais eficaz.
21
Quando acalmou a peleia
no fandango do seu Matos,
acharam 10 pés de meia
e mais de 30 sapatos.
22
Quando a Olívia reclamou
dos “deveres” do marido,
o marujo retrucou:
- o espinafre tá vencido!
23
Quando a saudade me abraça,
num devaneio febril,
até na nuvem que passa
eu diviso o teu perfil.
24
Quando o magro, no capricho,
saía todo arrumado,
ouvia logo um cochicho:
- Olha o “palito engomado”!
25
Quarenta graus! Tava quente!
Mas fiquei arrepiada,
não é que liga um parente,
pra pedir... grana emprestada?
26
Surpresa a noiva ficou,
numa ansiedade maluca,
quando o noivinho tirou
a dentadura, a peruca…
27
Tanto ódio!... Tanta guerra!...
Mandai “bons ventos”, Senhor,
aos quatro cantos da terra,
somente espalhando amor.
28
Tristeza, estresse, por que?
Tenha uma vida sadia!
- Participe da UBT,
faça uma trova por dia.
29
Um amigo verdadeiro,
é jóia que não tem preço,
na vitória, é companheiro,
nos ampara no tropeço.
30
Viver é recomeçar,
olhar em frente, sorrir,
é ter coragem, lutar
acreditar no porvir.
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