1 – Se numa trova ou numa poesia eu colocar uma das estrofes “o poeta é um fingidor” (que é de conhecimento geral ser do Fernando Pessoa), mas todo o resto for diferente, pode ser considerado como um plágio? Ou perdem seu direito a participar de um concurso?
R= Não tem como implicar com uma trova porque tem um verso igual ao verso de outra. No entanto, em um concurso, os julgadores poderão desconsiderar a mesma, caso este verso seja extremamente conhecido, como o de Fernando Pessoa.
2 – Se as estrofes forem formadas de gente conhecida, mas cada uma de um outro autor. Exemplo: 1ª. Estrofe é do Castro Alves, a 2ª. Do Manuel Bandeira, a 3ª. Do Cláudio Manoel da Costa a 4ª. Do Ouverney, e assim por diante. Isto é considerado plágio?
R= Este caso se aplica ao exemplo anterior. Versos do conhecimento geral não tem como “assumirmos a paternidade” em um concurso.
3 – Se eu participar com uma trova em um concurso e nem me classificar com ela e quiser envia-la para outro, posso ou não é permitido isto, pois de repente os julgadores podem ser deste e lembrar desta trova?
Pode. Em Pouso Alegre, no ano 2000, Waldir Neves foi 1º lugar no tema “Noite:
Cai a noite … Seu negrume,
mercê de um mistério estranho,
faz de um ínfimo queixume
um lamento sem tamanho …
Quando eu o parabenizei pela belíssima trova (muito bem elaborada), ele me disse que ela havia sido enviada, anos atrás, para Friburgo e não pegou nada lá. O julgador poderá até lembrar-se dela mas o que vale é não ter sido publicada em lugar nenhum, ser inédita em termos de divulgação.
4 – Se eu haver divulgado uma trova na Internet, posso participar de concurso com ela, ou por estar ao publico perde direito?
R= Se ela está divulgada, deixou de ser inédita. Já vi casos, até recentes (em que o autor arrisca pois, afinal, pouca gente o acessou na Internet. Manda para o concurso e ganha. Eu, particularmente, acho mais grave o autor premiar com uma trova já premiada. O que também ocorre.
5 – Até quanto de uma trova ou poesia é considerado plágio?
Exemplo:
Naqueles tempos de antanho,
de escribas e fariseus,
conheci um homem tacanho,
que consertava pneus.
As duas primeiras é do Durval Mendonça (o restante seria: Um homem do meu tamanho/ tinha o tamanho de Deus) e as 2 ultimas muito mal feitas (horrorosas) (só como exemplo), são minhas. É plágio isto?
São dois versos extremamente conhecidos, seriam caracterizados como plágio. Acho que não é bem o tamanho do que se copiou mas é quando se atinge a parte chamada “achado”, o diferencial da composição. Conheço trovas que têm até três versos parecidos, mas são tão comuns que todo dia tem alguém escrevendo algo igual, ou quase.
6 – Reforçando, até quanto de uma trova ou poesia é plágio?
R= Acho que foi respondido no item anterior. Nesse caso agora, que deu polêmica, uma trova, premiada em 1992, foi:
Ontem rompemos os laços
e a saudade, por magia,
me faz ouvir os teus passos
por toda a casa vazia!…
E a outra, premiada, em 2006 (autores diferentes) foi:
Ontem rompemos os laços…
Numa utópica magia,
a saudade pôs teus passos
por toda a casa vazia…
Fonte:
Oceano de Letras
R= Não tem como implicar com uma trova porque tem um verso igual ao verso de outra. No entanto, em um concurso, os julgadores poderão desconsiderar a mesma, caso este verso seja extremamente conhecido, como o de Fernando Pessoa.
2 – Se as estrofes forem formadas de gente conhecida, mas cada uma de um outro autor. Exemplo: 1ª. Estrofe é do Castro Alves, a 2ª. Do Manuel Bandeira, a 3ª. Do Cláudio Manoel da Costa a 4ª. Do Ouverney, e assim por diante. Isto é considerado plágio?
R= Este caso se aplica ao exemplo anterior. Versos do conhecimento geral não tem como “assumirmos a paternidade” em um concurso.
3 – Se eu participar com uma trova em um concurso e nem me classificar com ela e quiser envia-la para outro, posso ou não é permitido isto, pois de repente os julgadores podem ser deste e lembrar desta trova?
Pode. Em Pouso Alegre, no ano 2000, Waldir Neves foi 1º lugar no tema “Noite:
Cai a noite … Seu negrume,
mercê de um mistério estranho,
faz de um ínfimo queixume
um lamento sem tamanho …
Quando eu o parabenizei pela belíssima trova (muito bem elaborada), ele me disse que ela havia sido enviada, anos atrás, para Friburgo e não pegou nada lá. O julgador poderá até lembrar-se dela mas o que vale é não ter sido publicada em lugar nenhum, ser inédita em termos de divulgação.
4 – Se eu haver divulgado uma trova na Internet, posso participar de concurso com ela, ou por estar ao publico perde direito?
R= Se ela está divulgada, deixou de ser inédita. Já vi casos, até recentes (em que o autor arrisca pois, afinal, pouca gente o acessou na Internet. Manda para o concurso e ganha. Eu, particularmente, acho mais grave o autor premiar com uma trova já premiada. O que também ocorre.
5 – Até quanto de uma trova ou poesia é considerado plágio?
Exemplo:
Naqueles tempos de antanho,
de escribas e fariseus,
conheci um homem tacanho,
que consertava pneus.
As duas primeiras é do Durval Mendonça (o restante seria: Um homem do meu tamanho/ tinha o tamanho de Deus) e as 2 ultimas muito mal feitas (horrorosas) (só como exemplo), são minhas. É plágio isto?
São dois versos extremamente conhecidos, seriam caracterizados como plágio. Acho que não é bem o tamanho do que se copiou mas é quando se atinge a parte chamada “achado”, o diferencial da composição. Conheço trovas que têm até três versos parecidos, mas são tão comuns que todo dia tem alguém escrevendo algo igual, ou quase.
6 – Reforçando, até quanto de uma trova ou poesia é plágio?
R= Acho que foi respondido no item anterior. Nesse caso agora, que deu polêmica, uma trova, premiada em 1992, foi:
Ontem rompemos os laços
e a saudade, por magia,
me faz ouvir os teus passos
por toda a casa vazia!…
E a outra, premiada, em 2006 (autores diferentes) foi:
Ontem rompemos os laços…
Numa utópica magia,
a saudade pôs teus passos
por toda a casa vazia…
Fonte:
Oceano de Letras
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