A frase dura que escapa
da boca de muitos pais
é tão cruel quanto um tapa
e, às vezes, machuca mais!
A justiça, rica em falhas,
corrompida por esquemas,
enche de glória e medalhas
mãos que merecem algemas!
A natureza se rende
quando a noite cai nos campos
e a usina de Deus acende
estrelas e pirilampos...
Ao ver que meu teto vaza,
a sogra encerra a visita...
E eu deixo chover lá em casa:
êta goteira bendita!!!
Aquele adeus... teus acenos...
O barco partindo... o cais...
Eras minha um pouco menos
E eu te amava um pouco mais...
Ator, arisco ao cabresto,
rebelde, se for preciso,
a vida escreve o meu texto
e eu teimo e sempre improviso!
Bondade, segundo eu penso,
é a peça que está perdida
do quebra-cabeça imenso
que nós chamamos de vida.
Dizem que eu sonho em excesso...
Mas insisto em voos altos!
E as pedras nas quais tropeço
impulsionam novos saltos!!!
Espera é aquele momento
em que a saudade dispara
e o relógio fica lento,
fica lento e quase para...
Esta penumbra introduz,
no quarto, um amor profundo...
A gente desliga a luz
como quem desliga o mundo.
Eu comparo o meu sonhar
com quem, na praia, anda ao léu,
colhendo estrelas-do-mar,
querendo as que estão no céu.
Eu te deixei por orgulho,
mas meu coração não deixa
que eu te esqueça. E seu barulho
já não é batida... é queixa!
Foi com pregos de desgosto
que a saudade, do seu jeito,
pôs retratos do teu rosto
nas paredes do meu peito...
Maria, ao ver no madeiro
o Filho que tanto quer
sente a dor do mundo inteiro
num coração de mulher.
Meu filho, quando adormeces,
há um silêncio tão perfeito
que eu chego a escutar as preces
dos anjos, junto ao teu leito.
Não julgue alguém pela imagem,
pois muitos fazem de tudo
para esconder na “embalagem”
a falta de conteúdo.
Não permito, a quem me agride,
que os meus ideais distorça:
a força da Paz reside
em jamais usar a força!
Nas horas de despedida
sem querer a gente chora
e uma lágrima perdida
quer seguir quem vai embora...
Nas mãos de Deus tudo entrego
fazendo um pedido assim:
que estes sonhos que carrego
não morram antes de mim!
Nesta saudade, sem vê-la,
boêmio, só, pela rua,
faço queixa a cada estrela
e choro no ombro da lua.
Nesta vida poluída
é feliz quem, sem ter medo,
manteve a rede estendida
à sombra de um arvoredo.
Neste mundo profanado
(me desminta quem puder)
não há lugar mais sagrado
que o ventre de uma mulher.
Num show que bem poucos olham,
no palco das noites calmas,
chuvas de estrelas não molham,
mas lavam as nossas almas...
O namoro que se cria
feito de amor verdadeiro
sabe viver cada dia
como se fosse o primeiro!
O perdão, embora escasso,
é a cola mais indicada
para unir cada pedaço
de uma promessa quebrada.
Quando a dor se manifesta,
não desisto, sigo em frente,
pois sei que a luz que me resta
é Sol para muita gente.
Quando a esperança se cansa
o amigo é quem, prontamente,
empresta a sua esperança
para amparar a da gente.
Saudade, estranho licor
que embriaga, que extasia,
que faz um brinde de amor
com outra taça vazia.
Se a vida me fecha as portas
eu sigo em combate aberto:
por detrás das linhas tortas
há um Deus que só escreve certo!
Sei que os motivos são poucos,
sei que as razões também são,
mas este amor nos faz loucos,
e loucos não têm razão!!!
Se tens filho adolescente,
conversa, escuta, respeita:
do detalhe da semente
depende toda a colheita!
Siga os mais velhos e creia
na experiência que eles têm:
quem reflete a luz alheia
ganha luz própria também!
Sinto ao final das jornadas
que o esforço não foi à-toa
se vejo em minhas pegadas
os pés de alguma pessoa.
Sou feliz, por um segundo,
quando o amor encurta espaços
e a fronteira do meu mundo
toma a forma dos teus braços.
Tropeço.. Sigo a jornada...
A neblina dos fracassos
pode ocultar minha estrada
mas não segura os meus passos.
Vejo a fé sem fundamento
dos que, olhando o céu em vão,
buscam Deus no firmamento
mas não O enxergam no irmão...
da boca de muitos pais
é tão cruel quanto um tapa
e, às vezes, machuca mais!
A justiça, rica em falhas,
corrompida por esquemas,
enche de glória e medalhas
mãos que merecem algemas!
A natureza se rende
quando a noite cai nos campos
e a usina de Deus acende
estrelas e pirilampos...
Ao ver que meu teto vaza,
a sogra encerra a visita...
E eu deixo chover lá em casa:
êta goteira bendita!!!
Aquele adeus... teus acenos...
O barco partindo... o cais...
Eras minha um pouco menos
E eu te amava um pouco mais...
Ator, arisco ao cabresto,
rebelde, se for preciso,
a vida escreve o meu texto
e eu teimo e sempre improviso!
Bondade, segundo eu penso,
é a peça que está perdida
do quebra-cabeça imenso
que nós chamamos de vida.
Dizem que eu sonho em excesso...
Mas insisto em voos altos!
E as pedras nas quais tropeço
impulsionam novos saltos!!!
Espera é aquele momento
em que a saudade dispara
e o relógio fica lento,
fica lento e quase para...
Esta penumbra introduz,
no quarto, um amor profundo...
A gente desliga a luz
como quem desliga o mundo.
Eu comparo o meu sonhar
com quem, na praia, anda ao léu,
colhendo estrelas-do-mar,
querendo as que estão no céu.
Eu te deixei por orgulho,
mas meu coração não deixa
que eu te esqueça. E seu barulho
já não é batida... é queixa!
Foi com pregos de desgosto
que a saudade, do seu jeito,
pôs retratos do teu rosto
nas paredes do meu peito...
Maria, ao ver no madeiro
o Filho que tanto quer
sente a dor do mundo inteiro
num coração de mulher.
Meu filho, quando adormeces,
há um silêncio tão perfeito
que eu chego a escutar as preces
dos anjos, junto ao teu leito.
Não julgue alguém pela imagem,
pois muitos fazem de tudo
para esconder na “embalagem”
a falta de conteúdo.
Não permito, a quem me agride,
que os meus ideais distorça:
a força da Paz reside
em jamais usar a força!
Nas horas de despedida
sem querer a gente chora
e uma lágrima perdida
quer seguir quem vai embora...
Nas mãos de Deus tudo entrego
fazendo um pedido assim:
que estes sonhos que carrego
não morram antes de mim!
Nesta saudade, sem vê-la,
boêmio, só, pela rua,
faço queixa a cada estrela
e choro no ombro da lua.
Nesta vida poluída
é feliz quem, sem ter medo,
manteve a rede estendida
à sombra de um arvoredo.
Neste mundo profanado
(me desminta quem puder)
não há lugar mais sagrado
que o ventre de uma mulher.
Num show que bem poucos olham,
no palco das noites calmas,
chuvas de estrelas não molham,
mas lavam as nossas almas...
O namoro que se cria
feito de amor verdadeiro
sabe viver cada dia
como se fosse o primeiro!
O perdão, embora escasso,
é a cola mais indicada
para unir cada pedaço
de uma promessa quebrada.
Quando a dor se manifesta,
não desisto, sigo em frente,
pois sei que a luz que me resta
é Sol para muita gente.
Quando a esperança se cansa
o amigo é quem, prontamente,
empresta a sua esperança
para amparar a da gente.
Saudade, estranho licor
que embriaga, que extasia,
que faz um brinde de amor
com outra taça vazia.
Se a vida me fecha as portas
eu sigo em combate aberto:
por detrás das linhas tortas
há um Deus que só escreve certo!
Sei que os motivos são poucos,
sei que as razões também são,
mas este amor nos faz loucos,
e loucos não têm razão!!!
Se tens filho adolescente,
conversa, escuta, respeita:
do detalhe da semente
depende toda a colheita!
Siga os mais velhos e creia
na experiência que eles têm:
quem reflete a luz alheia
ganha luz própria também!
Sinto ao final das jornadas
que o esforço não foi à-toa
se vejo em minhas pegadas
os pés de alguma pessoa.
Sou feliz, por um segundo,
quando o amor encurta espaços
e a fronteira do meu mundo
toma a forma dos teus braços.
Tropeço.. Sigo a jornada...
A neblina dos fracassos
pode ocultar minha estrada
mas não segura os meus passos.
Vejo a fé sem fundamento
dos que, olhando o céu em vão,
buscam Deus no firmamento
mas não O enxergam no irmão...
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