FELICIDADE
NO TOPO:
"Felicidade não é
Despejada como o vinho,
Vem de dentro, como a fé,
Pondo flores no caminho..."
Carlos Ribeiro Rocha
Ipupiara/BA, 1923 – 2011, Salvador/BA
SUBINDO:
"Pondo flores no caminho"
o Amor presente se faz
e mesmo estando sozinho
planta a semente da Paz.
"Vem de dentro, como a fé"
em silêncio, ela aparece,
é preciso estar de pé
que a bondade vem, floresce.
"Despejada como o vinho"
a Verdade humildemente
traz a Luz e de mansinho
ilumina a nossa mente.
"Felicidade não é"
impossível a ninguém,
é tão simples, pode até
ser a prática do Bem.
= = = = = = = = = = = = =
MÃE
NO TOPO:
Minha mãe - como eu quisera
do meu amor dar-te prova,
e o meu carinho - pudera
enviar-te numa Trova.
Filemon F. Martins
São Paulo/SP
SUBINDO:
Enviar-te numa Trova
toda esta minha paixão,
pois meu amor se renova
quando beijo tua mão.
E o meu carinho - pudera
dar-te sempre de presente,
qual eterna primavera
que faz a vida contente.
Do meu amor dar-te prova
nesta profunda saudade,
pois hoje na vida nova
já tens luz, felicidade!
Minha mãe - como eu quisera
falar-te do meu amor
Tua ausência é longa espera
que aumenta mais minha dor
= = = = = = = = = = = = =
SAUDADE
NO TOPO:
A distância é que nos mata
porque vem logo a saudade;
saudade - presença ingrata
de antiga felicidade.
Filemon F. Martins
São Paulo/SP
SUBINDO:
De antiga felicidade
que o tempo tentou levar,
meu coração tem vontade
de outra vez recomeçar.
Saudade - presença ingrata
que no coração perdura,
minha imagem não retrata
0 meu viver de amargura.
Porque vem logo a saudade
morar em meu peito agora?
Antes que tudo se acabe
quero ver a luz da aurora.
A distância é que nos mata
e o castigo tem sabor:
- quanto mais forte a chibata,
mais aumenta o nosso amor.
= = = = = = = = = = = = =
SERTÃO
NO TOPO:
"No Sertão é tanta paz
Que eu chego a ouvir, da soleira,
O esforço que o vento faz
Tentando abrira porteira".
José Ouverney
Pindamonhangaba/SP
SUBINDO:
"Tentando abrir a porteira"
que prende meus velhos sonhos,
ouço a saudade matreira
falando em dias risonhos.
"O esforço que o vento faz"
farfalhando no telhado
dá-me a sensação de paz
que ficou !á no passado.
"Que eu chego a ouvir, da soleira,"
uma canção de ternura
que a brisa sopra, ligeira,
tangendo a doce ventura,
"No Sertão é tanta paz"
e a vida para, intrigante,
que o coração é capaz
de sorrir, mesmo distante.
= = = = = = = = = = = = =
SONHO
NO TOPO:
"Naquele dia, tristonho,
Pousaste os olhos nos meus:
- Vivi na tarde do sonho,
Morri na noite do adeus!"
Maria Thereza Cavalheiro
São Paulo/SP , 1929 – 2018
SUBINDO:
"Morri na noite do adeus"
quando de casa, saíste,
meu sofrimento só Deus
sabe que ainda persiste.
"Vivi na tarde do sonho"
quando entraste em minha vida,
tornei-me um homem risonho,
mas, chorei na despedida.
"Pousaste os olhos nos meus"
dando-me luz e esperança,
quase fui um semideus
e sorri como criança.
"Naquele dia, tristonho"
como doeu, ao saber,
que foste embora, suponho,
por deixar de me querer.
NO TOPO:
"Felicidade não é
Despejada como o vinho,
Vem de dentro, como a fé,
Pondo flores no caminho..."
Carlos Ribeiro Rocha
Ipupiara/BA, 1923 – 2011, Salvador/BA
SUBINDO:
"Pondo flores no caminho"
o Amor presente se faz
e mesmo estando sozinho
planta a semente da Paz.
"Vem de dentro, como a fé"
em silêncio, ela aparece,
é preciso estar de pé
que a bondade vem, floresce.
"Despejada como o vinho"
a Verdade humildemente
traz a Luz e de mansinho
ilumina a nossa mente.
"Felicidade não é"
impossível a ninguém,
é tão simples, pode até
ser a prática do Bem.
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MÃE
NO TOPO:
Minha mãe - como eu quisera
do meu amor dar-te prova,
e o meu carinho - pudera
enviar-te numa Trova.
Filemon F. Martins
São Paulo/SP
SUBINDO:
Enviar-te numa Trova
toda esta minha paixão,
pois meu amor se renova
quando beijo tua mão.
E o meu carinho - pudera
dar-te sempre de presente,
qual eterna primavera
que faz a vida contente.
Do meu amor dar-te prova
nesta profunda saudade,
pois hoje na vida nova
já tens luz, felicidade!
Minha mãe - como eu quisera
falar-te do meu amor
Tua ausência é longa espera
que aumenta mais minha dor
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SAUDADE
NO TOPO:
A distância é que nos mata
porque vem logo a saudade;
saudade - presença ingrata
de antiga felicidade.
Filemon F. Martins
São Paulo/SP
SUBINDO:
De antiga felicidade
que o tempo tentou levar,
meu coração tem vontade
de outra vez recomeçar.
Saudade - presença ingrata
que no coração perdura,
minha imagem não retrata
0 meu viver de amargura.
Porque vem logo a saudade
morar em meu peito agora?
Antes que tudo se acabe
quero ver a luz da aurora.
A distância é que nos mata
e o castigo tem sabor:
- quanto mais forte a chibata,
mais aumenta o nosso amor.
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SERTÃO
NO TOPO:
"No Sertão é tanta paz
Que eu chego a ouvir, da soleira,
O esforço que o vento faz
Tentando abrira porteira".
José Ouverney
Pindamonhangaba/SP
SUBINDO:
"Tentando abrir a porteira"
que prende meus velhos sonhos,
ouço a saudade matreira
falando em dias risonhos.
"O esforço que o vento faz"
farfalhando no telhado
dá-me a sensação de paz
que ficou !á no passado.
"Que eu chego a ouvir, da soleira,"
uma canção de ternura
que a brisa sopra, ligeira,
tangendo a doce ventura,
"No Sertão é tanta paz"
e a vida para, intrigante,
que o coração é capaz
de sorrir, mesmo distante.
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SONHO
NO TOPO:
"Naquele dia, tristonho,
Pousaste os olhos nos meus:
- Vivi na tarde do sonho,
Morri na noite do adeus!"
Maria Thereza Cavalheiro
São Paulo/SP , 1929 – 2018
SUBINDO:
"Morri na noite do adeus"
quando de casa, saíste,
meu sofrimento só Deus
sabe que ainda persiste.
"Vivi na tarde do sonho"
quando entraste em minha vida,
tornei-me um homem risonho,
mas, chorei na despedida.
"Pousaste os olhos nos meus"
dando-me luz e esperança,
quase fui um semideus
e sorri como criança.
"Naquele dia, tristonho"
como doeu, ao saber,
que foste embora, suponho,
por deixar de me querer.
Fonte:
Filemon F. Martins. Sonetos & Trovas. RJ: Câmara Brasileira de Jovens Escritores, 2014.
Filemon F. Martins. Sonetos & Trovas. RJ: Câmara Brasileira de Jovens Escritores, 2014.
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